sexta-feira, 27 de março de 2015

REMEMORANDO: GALO CINZA DOIDO BARRA CANGURU

Alguns dias atrás vivemos dias de grande euforia e glória, levados pela boa molecagem com que nossos patrícios invadiram as águas australianas neste inicio de temporada do surf mundial. Eu e mais um big universo do surf brasillis parecíamos que o pais do esporte bretão, o futebol, passou a ser o pais das pranchas e ondas. Um dos responsáveis pelo fato acontecer, foi o ubatubano agora californiano Filipe Toledo. Moleque que na graça de seus 19 anos mostra ao mundo que o caneco de Gabriel Medina, não é mero acidente de percurso. A brasucada invadiu a terra dos cangurus afim de alavancar pontos, grana, mídia, e tudo mais de direito num tom só. Estilo samba do criolo doido, apimentado com muita performance nunca dantes vista pelos  cidadões do tour. Posso afirmar isso, por meio de uma nova manobra de Toledo e a garra e perseverança dos outros índios tupiniquins.  A parada é tão transparente que a mídia aussie, uma das mais especializadas e competente do planeta, só sabe agora tentar dizimar o esquadrão brasuca. Citam e discutem isso e mais aquilo, sem chegarem a um denominador comum. Filipe, Miguel, Gabriel, Jadson, Wiggolly, Italo, não estão nem ai para o Senhor dos Titulos, como para o resto da troupe do World Tour. Tanto que nesse primeiro set do Quick na Snapper Rock, que poderíamos chamar de Snapper  Samba, a coisa foi mano a mano com os donos da casa e de muitos títulos. Alguns atletas da ponta do WT e não de ponta, até agora ainda não se restabeleceram do trator que passou entre e por cima deles. Que você achou da final. Pode ser que os judges queriam alguma coisa diferente, mas o nível dos brasucas foi notável. Seria até razoável uma final entre os índios tupiniquins, mas o bom senso não prevaleceu dentro dessa novíssima WSL.  Já no final de temporada em Pipeline, assistimos o mesmo pecado cometido. Bem, Filipe Toledo, o freak segundo o mano jornalista do Carroll, e a esquadra dos amarelos e verdes botou banca e prá quebrar nesse samba de uma nota 10. Como comentou cidadão brasileiro; Galo Doido Cinza barra Canguru na arena dele.

Falando em comentários, nada como enumerar alguns, porque valem a pena neste momento surreal e surpreendente. Isso antes do Rip iniciar em Bells Beach. Curta!
 A galera da Sharpeye fuguetes mandou:  Simples assim, ganhou do início ao fim, foi uma trajetória como a do US Open e Maresia Open do ano passado. Se colocarmos as palavras do Mick Fanning no início do campeonato "que não queria cruzar o Filipinho até as finais", já poderíamos ter uma idéia do que estava por vir. Foi majoritário em todas as baterias e o melhor: Não apresentou um surfe convencional, sempre buscou a inovação e sem medo.
Jean Felipe - Sim, discutível a bateria do Julian com Miguel. De novo, Julian. Miguel deu coices de backside até mais difíceis que os aéreos rodando de Julian. Mas venceu o surf aéreo. Tudo bem, na final ele foi escovado pelo mesmo critério.
Gustavo Rosa - Eu achei bem questionável o julgamento na bateria do Miguel Pupo contra o Julian Wilson. Aquele último aéreo do Wilson tirar nota 7.83 foi piada. O Miguel surfou muito melhor e o cara com dois aéreos levou a bateria. Isso sem contar que na final tinha juiz fdp querendo complicar o Filipinho. Na nota 10, teve um juiz que deu 9.5. Já no 9.17 teve um juiz que deu 8.5. Eu não gosto desse complexo de vira lata, mas ficou claro que os brasileiros incomodam sim, os gringos. Voltando ao Filipinho, eu acho que ele tem que fazer um trabalho focado nas ondas grandes agora.
Roberto Santos -Filipe Toledo é campeão em Snapper Rocks!!!! Nossa muita alegria!!!! Com Adriano de Souza e Miguel Pupo em terceiro!!!! E é Brasil na liderança do ranking!!! Depois de Medina nos dar o título mundial no Hawaii, essa vitória do garoto de Ubatuba nos enche de orgulho. Agora sim vou dormir feliz! Parabéns, moleque, voce quebrou tudo na casa do Julian Wilson.
Gabriel - Cara valeu cada segundo. Os Brasucas estão de parabéns, destruíram nesse campeonato. Mineiro, Miguel, Italo, Wigolly, Medina por uma Infelicidade ficou para trás. Mas o Filipinho é o surfista que junto do Medina e John John, pra mim, são os mais promissores e vão travar grandes duelos ainda pelo título, seja esse ano ou nos que virão. E me arrisco a dizer que fazia um tempo que não via uma performance assim tão completa e destruidora numa final como foi essa. E o melhor, em cima do Julian queridinho da mídia.
 Edu Bomtempo - Havia comentado que previa uma final brasileira, mas pensando por outro lado, foi bão demais ver o Julian com cara de WHAT A FUCK IS THIS?! Ele tá até agora tentando anotar a placa do Tsunami Brasileiro na Gold Coast, que até a nota do terceiro descarte era maior do que a melhor dele!!!
ÉPICOOOOOOO...
Lucas - Valeu cada minuto acordado para conferir, sei que vou morrer de sono no trabalho mas quando chegar a hora do almoço e o Globo Esporte anunciar de cara a vitória do brilhante Filipe Toledo vou me orgulhar de ter assistido esse espetáculo ao vivo!! Em meio a tanta sujeira no meio político e social do Brasil, esse garoto nos encheu de orgulho novamente de sermos brasileiros.
Finalizando, Marcos Pessoa profetiza - Um parentese, Silvana Lima!!! Tá com o surf no pé e esse ano também vai ser difícil de ser batida! É ISSO MENINOS E MENINAS! As shots dessa longa resenha são de Kirstin, Cestari, WSL. Tanks pela sua atenção e prestigio!

sábado, 14 de março de 2015

MININU CAMPEÃO EM OZ

Mais uma vez esse meninu, índio tupiniquim, herança de familia surf do Brasil, subiu no pódiun em terras de além-mar que agora vivem a ser navegadas por brasileiros raçudos. Filipe Toledo, 19 anos, surfista profissional, top do World Tour da WSL e simpático e alegre no trato fora dágua e dentro dágua. Um ser do mar que nós encheu de alegria e comoção esta semana. O muleke, galo cinza, deixou a todos em Snapper Rocks, de bôca aberta. Segundo observadores do surf, foi impecável nas suas performances e manobras radicais ao úrtimo. Muleque fêz, desfêz e fêz altas notas e tratou as marolas australianas no limite de sua evolução, que parece não vai parar por ai. Bem, neste fim de semana muito ainda voce vai ouvir sobre ele e suas ondas. Mas logo, logo apresento aqui uma resenha sobre a competição, que afinal teve a luz de muitos outros índios tupiniquins e de uma índia também. Firmeza! Aguardem! Foto WSL

segunda-feira, 9 de março de 2015

OZ E O QUICK COM A BRASUCADA

Que lugar abençoado pela sua posição geográfica dentro da town da Gold Coast! O pico de Snapper Rocks como é conhecido, leva fama de crowd intenso e faminto. Além de sediar o Quick Pro e o Roxy Pro sempre no inicio de temporada. E de lá desde semana atrás releases e mais releases são enviados ao mundo pela equipe de informação aussie. 
Mas aqui o papo é sobre nossos indios tupiniquim que nesta temporada estão chamando muito a atenção de gregos e gringos. Nossos surfers estão botando terror a cada set, heat, ou expression ou seja lá o que for que role dentro dágua. No quesito fora dágua, os profissas são todos profissas; só sorrisões e gargalhadas altas como bons portugueses e atenciosos com todos a sua volta.
Os eventos iniciaram suas primeiras fases cheios de explosões, surf de alta classe; que palavrinha mais sem vergonha. se bem que o público da terra dos Cangurus sempre aplaude o que vê e sintoniza. Pois bem os brasos levantaram a platéia, no primeiro round, mas, mas, só Gabriel o atual campeão mundial e atual vencedor da etapa de OZ, passou direto para o terceiro round. O resto da raça tá inscrita no próximo que é de repesca, juntamente com o Senhor dos Titulos. É mole! E prá chorar de dó tem dois brasucas juntos na última bateria desse set. Miguel Pupo e Jadson André, sendo que só um vai prá próxima. Bem, na Goldy não chove, o sol colore mas as waves que estavam alucinantes antes, foram embora. SEGUNDO ESTUDOS E ENTENDIMENTO DOS HOMENS, UM BELO SWELL DEVE VIR APORTAR DE NOVO NO PICO. Aguardem!
Enquanto a raça dos marmanjos aguarda nova entrada, nova  chamada para ir ao mar, as Minas, meninas, tiveram batalhas duras e árduas nos primeiros rounds. Como em anos anteriores, o surf explosão das meninas está cada vez mais top. Um certo team aussie, meio que domina a cena e as coadjuvantes ianques vão colando seus nomes nos rounds iniciais e pronto. Porém nessa temporada APARECEU, SURGIU, CHEGOU, COMEÇOU finalmente sua caminhada, outra vez; sim porque esteve contundida e agora tai, querendo comer! Uma única representante BRASILEIRA que já mostrou a que veio nesta temporada. Também, a pessoa teve que VENDER APARTAMENTO, CARRO, PAPAGAIO, CACHORRO e algo mais para poder chegar na cena australiana, então só vai sair depois que conseguir alguma coisa boa (RESULTADOS). A cearense sorridente acima já produziu dois rounds do maior valor e no terceiro botou prá quebrar na possivel queridinha, campeã do evento. Bom, foi bom e plausivel que os JUDGES PERCEBERAM QUE O NIVEL DA MENINA SILVANA É OUTRO. No primeiro passou de trator sobre a seis vezes campeã, Steph Gilmore. No segundo a aussie passou nos 46 regulamentar ao dropar a última da bateria, senão ia rodar de novo. Então no terceiro round, Silvana foi pro tudo ou nada e DEZ. ELA É DEZ E FÊZ O PRIMEIRO DEZ E FOI DEZ. Agora vamus continuar a observar e torcer. Bravos Brasil e avante galera.
Aqui neste humilde pedaço de noticias, fotos da ASP; perdão da nova WSL com os fotógrafos de plantão na cena do crime, Swilly, Kirstin e etc. Aqui uma crew de plantão; Jadson, Medina, Silvana, Italo e Miguel na cena night aussie do Tour.