Voltando a comentar sobre o surf mundial, as coroas
tanto do feminino como o masculino, já tem dono. A nova campeã mundial de surf
feminino conquistou sua coroa na etapa da França, após uma titubeada de sua
principal concorrente a ianque Courtney Conlogue. A focada e blindada aussie,
Tyler Wright, dona da maioria das vitórias em eventos deste 2016, colou a coroa
na cabeça antes de chegar ao Hawaii. Muitos dizem que o crédito é de sua
determinação e seu técnico, o conhecido Glen Hall, sujeito que agora pratica
essa função junto a alguns tops. E também inspirada em ajudar seu irmão, Owen,
que volta ao tour na próxima temporada.
Já na ala masculina, apesar dos mesmos cálculos matemáticos
e de grandes performances a coroa só se deu entregue após uma titubeada do
maior brasileiro campeão, Gabriel Medina, que perdeu na final da França e na de
Portugal entregou a coroa de mão beijada ao hawaiiano John John Florence.
Alguns bons observadores dizem que a culpa foi dos julgamentos imparciais, ou
parciais praticado pelo grupo de juízes da WSL. Mas independente desse forte
quesito, João João fez uma competição limpa, power surf e sempre com aditivos
do surf moderno em cada set que participou. Na final já de dono da Taça, perdão
da Coroa, foi OVERAL e destruiu junções, andou por dentro de canudos, voou alto
e praticou free surf sem errar o pé. Agora já de volta ao seu North Shore onde
foi ovacionado e homenageado pela sua galera, descansa surfando os QS,
confiscando canecos e ficando mais no rip para a próxima no seu quintal,
Pipeline. Shots, Cestari, Poullenot e Heff/WSL