Enquanto
no sábado lá na terra dos cangurus, as ondas chegavam aos três metros na
bancada de Surfers Point, aqui nas Malvinas e Backdoor, as ondas atingiam um
tamanho considerável e viravam expressos, segundo o Charles Menger, surf
repórter conhecido das plagas do sul. Não tive a oportunidade de surfar as tais
waves no dia, mas no seguinte, o dia das
finais do ASTRI, consegui pela manhãzinha, levado pelo Tiago local do pico,
salgar o couro. Há o Charles saúde, entrou comigo e foi logo de encontro as
mais cascudas. Eu fiquei no rema-rema do inside, onde o nordeste castigou a
ondulação. Bem enquanto lá na Margaret River, o hawaiiano, Dustin Payne, sentava
o pé nas direitonas, aqui na máster, o Eduardo Cupim, fazia o mesmo com força
na perda de trás, espancando as maçarocas do backdoor. Sim , com o vento atuando forte as ondas
entravam com um metrão e mais totalmente deformadas e por incrível que pareça algumas
certas emparedando bem. A galera do champ, Fernando Ávila, João e Cia se
empenharam e o espetáculo foi fluindo redondo. Algumas figuras carimbadas do
surf gaúcho, apareceram para prestigiar e os catarinenses também marcaram
presença como sempre. O Laudir, o Samuel, o Ribamar, o Carlinhos Santos, o
Monkei, o Bananinha e outros mais impregnaram e levaram premiação e troféus e
pranchas. Diga-se de passagem nada de tocos e sim bons foguetes do Fabinho
Ribeiro, que deu mais um gáz ao surf no estado. Na cena dos bastidores, o free
surf foi mesmo nas Malvinas, lado
direito do palanque e da platô de Tramanda. As meninas, meio que se esconderam
com o dia nublado das finais e o vento forte, mas as mais surf estavam firme no
pedaço, esbanjando saúde e bronze. As baterias de onze categorias foi um
arranca rabo do Perú, além que mais de uma centena de figuras, se revezavam nos
heats. Mas teve ótimas, boas e excelentes performances. Iuri Silva, campeão da
bagaça na open, mostrou a força de seu surf.
Josias Pedrinha, Peterson Marchese e Luy Arman, também estavam
credenciados para o primeiro lugar, mas terminaram em segundo, terceiro e
quarto respectivamente. Destaque para, Riomr Rodrigues, na sênior, Humberto
Rocha, que fez três finais e arrebentou. O mirim, Luy Arman, também quebrou as
ondas em três categorias distintas. Peterson Marchese, outro figura gaúcho, que
chegou do Hawaii na sexta e venceu duas finais, junior e open interna e na
principal, terminou em terceiro. Na longboard, o João D’Avila, conhecedor do
pico, venceu com Carlos Amaral, que veio das Zimba e surfando nos Cuscabarones,
em segundo. A máster teve Leandro Bananinha, como vencedor e na feminino, a
Mariana de Bortoli. Dessa feita o amigo do campeão, Tiago Perereca, ficou de
fora, mas ele produziu duas das maiores notas do evento, sendo batido pelo
Riomar que detonou. Foi isso e mais um pouco que você vai saber nos sites surf
por aí. Firmeza! Bravos ao Fernando Ávila e equipe, ao Pica-Pau e a Marcel
Miranda, que coordenou os judges. Nas cenas tem de tudo: pódiuns, galera com Fabinho, Mariana, longboards e até o Dustin Payne, em foto de surfing WA/Woolacoutt. Curtam e fiquem com Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário