Depois
de muito batalhar e gozar sua boa fase, o rapaz aquele de OZ se despediu do
Margaret River Pro no 5º round. E se despediu com três ondinhas sem muita expressão
frente ao ianque Nat Young que botou banca no galinheiro e foi pegando um bom
punhado de ondas com boas médias no geral. O tal mágico de OZ, Matt Wilkinsons,
produziu um total de 8.83 contra 16.37 do Young, uma verdadeira Kombi. Nesse
mesmo round, o heat brasuca com Italo Ferreira e Gabriel Medina produziu um
tira teima legal com cada um surfando uma wave mais cabulosa que a outra e deu
15.93 X 13.17 de Medina. Já no heat seguinte Caio Ibelli despachou o
sul-africano Jordy Smith. Nas quartas só Italo passou, fazendo a mala do ianque
Colono Andino com 17.96 X 12.50 final. Mas voltando ao mágico de OZ, voce ficou
sabendo que ele gastou mais de U$ 5 mil no boteco com os amigos. Vai beber assim
na China. Bem, bem, o cara iniciou a perna aussie, ganhando um QS na cidade do
Mark Richards. Elevou sua conta bancária na Gold Coast após o Felipinho se
lesionar. E olha que as performances do sujeito, não estavam lá essas coisas.
Mas quem decide são os judges da WSL e seu Head judge. Pois bem o figura com
todo aquele seu aproach e com técnico novo na área, fez performances nunca
dantes vistas. Ele levou sete anos para ganhar alguma coisa e quebrou recordes,
como vencer duas etapas no inicio de temporada, coisa que só o Joel produziu em
2009.
Em Bells o mágico me lembrou muita gente boa,
ziguezagueando, dando porradas style Occy e recebendo, podemos dizer bônus pela
sua audácia em mostrar surf diferente do seu habitual. Vi várias vezes uma wave
que o mágico faz suas mágicas e tira da cartola um 9.2 de saltar da cadeira, ou
da arquibancada, se voce estivesse in loco. Bem, parece que como tantos,
finalmente o cara caiu nas graças dos juizes. Senhores, continuo cafifado com
os reais judges. Já pratiquei a função, porém julgar surf, continua sendo um
trabalho de muita pressão e objetividades mils. Bem, a brasucada investiu mas
para mim parecia que só Guigui lá das Ubatubas da vida tava em ponto de bala.
Outro que brilhou foi Caio Ibelli, que não botou o rabo entre as pernas no meio
das morrancas e fez bonito.
E
é isso, o tal Wilko já não é mais o bobo da corte e até nas entrevistas fala
firme. Segundo amigos observadores, o mágico de OZ, mesmo com aquela base de
caranguejo tá fazendo o trampo dele e acertando bolachadas nas ondas ao invés
de fazer feijão com arroz convencional. O parêntese aqui é sobre Italo Ferreira
e sua abordagem de ondas nada convencional. Agora com tudo embolado no ranking,
cuidado com as mágicas do beberrão de OZ que vai aterrizar, ou aterrorizar no
Brasil e muita calma para saber e observar se o tal ilustre técnico, Glen Hall,
que está se tornando queridinho entre as senhoritas também, vai embalar mais
vitórias ao seu pupilo.
THE END! Shots Stefan Jose, Sloane, Kirstin, Cestari/WSL e ASP
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