Segundo observadores do lado de fora, Slater fez uma campanha
espetacular no Billa do Tahiti, vencendo a bagaça. E não foi prá menos, claro
que o atleta continua em progressão, afinal ele é um dos ícones do esporte.
Noves fora e vamos ao que o ianque computou na competição. Quatro notas na
faixa, para quatro ondas buraqueira e inconsistentes, que o mortal transformava
em notas 10.
O Senhor dos títulos aos 44 de sua boa forma física, quebrou mais
um tabu. Venceu mais uma, das muitas vitórias que possui no circuito mundial.
Passou por brasucas, aussies e demais contenders com grande simpatia por parte
dos judges, que não aliviaram nas notas e também com grande simpatia por parte
de locutores, que não aliviaram em adjetivos carinhosos.
Na grande final com seu atual e moderno freguês do surf mundial,
João João do Hawaii, Roberto passeou. Joãozinho por sua vez, engoliu sua oitava
derrota para o ianque, que numa outra passada por esse pico de Crânios
quebrados, perdeu numa semi-final de chumbo grosso, ou ondas de verdade, para
seu algoz desta terça passada. Foi em 2014 quando o braso, Gabriel venceu com
méritos também. Já a respeito de vitórias em etapa, Kelly faturou um Pipemaster
contra o João. Os backsiders produziram o game de 30 minutos em seis waves para
Roberto e quatro para João. Sendo que uma de 9.17 foi descartada pelo vencedor.
Tá loko meu!
Bem, Slats voltou a marcar
gol porque desde 013 não sentia o gosto de pegar canecos; se bem que o troféu
com o nome dele parece duas cobras feitas artesanalmente, subir ao pódiun para
ser fotografado e enfiar alguns milhares de dólares na sua conta bancária. Isso
tudo além de mostrar para os meninos fodões e superstars do tour que ele, o
homem, tá de volta. Já o João João, ficou com o troféu que parece um garfo ou é
um garfo, se é que vocês me entendem e agora veste a lycra amarela em Trestles,
a próxima. O Senhor dos Titulos ainda levou prá casa o troféu Andy Irons
Forever. É mole! Esse era destinado ao mais atirado. Bruno Santos e outros
tavam no vai ou não vai então. Bruninho com equipamento quebrado e tudo
representou bem. Assim como Medina que produziu um 10 e uma bateria memorável e
duvidosa com o vice João João, que acabou criando o maior Áue entre os
observadores e internautas do tour.
Quanto a entidade; lembro de words do Tulio Brandão, parece que a
nova WSL está no córner do ringue levando porradas e se comprometendo com a
transparência, a respeito de julgamentos e credibilidade. Uma lástima, num
momento tão especial para o surf mundial, de mudanças profundas como a
aprovação do COI para colar ele nas Olimpíadas do Japão. É isso!
Shots Poullenot e Cestari/WSL
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