segunda-feira, 16 de junho de 2008

WQS E AS FERAS DO TOUR


Nada de puxar sua brasa para a brasucada, me pedia um conhecido amigo, quando iniciei este texto. Isso são nuances naturais, quando escrevemos artigos relacionados a competições internacionais.
Mas dizer e aprovar, como diz meu brother da Goaiabada, certos surfizinhos arroz com feijão, simplesmente pelo passado de seus genitores, vai te catar.
Comentemos sobre a etapa do WQS nas Maldivas. Uma legião de hawaiianos, invadiu as oitavas-de-finais, fazendo frente aos aussies e demais pernadores do tour, deixando eles prá tráx, subindo para as quartas e com sua supremacia, pegando quase todos lugares nas semi e decidindo o caneco e o vice, entre eles. Índios de pele morena e cara de chinês rasgado.
A parada comandada pelo veterano de guerra, ou melhor de encrencas aquáticas; Sunny Garcia, iniciou nas oitavas, levando nomes da nova geração das ilhas, para as primeiras colocações. Os Dustins; Barca e Cuizon, mais, Joel Centeio, Kekoa Bacalso e o mister, Makua Rothman, que nunca foi um competidor tecnicamente afiado e sim selvagem e abusado. As baterias das semi foi um tirateima cool entre parceiros. Porque as somas iniciavam com 13 alguma coisa e terminavam no máximo 15 alguma coisa. É mole.
Em meio a tudo isto, um brasuca, carioca das quebradas oceânicas e conhecedor das falcatruas judiciais do surf, avançou até as semi, fazendo seu espetacular aérosurf, chegar até ao pódiun. Léo Neves, o representante tupiniquim, acabou fazendo a maior soma do evento, na sexta-feira passada com 18.93 de 20 pontos possíveis em ondas que beiravam os dois metros em Pasta Point. Nas semi, Léo, lutou, lutou mas os juizes não abdicaram de valorizar uma onda com menos décimos que ele necessitava. Acabaram formando a tão sonhada final de ilhéus.
Kekoa venceu com 17.87 contra 14.50 de Barca, na final hawaiiana da Ilha das Maldivas. Léo Neves, terminou em terceiro e agora corre para o Brasil onde rola etapas do WQS e mais confrontos o aguardam.

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