Tava eu lá fuçando meus arquivos e coisa e tal, assisti também ao frânces, Ivon Chouinard, visitar a redação da Surfers Journals, onde pude me deleitar o quanto é trabalhoso, o amor e paixão pelo surf noticia, mas também pude constatar que fazemos o que gostamos. A coisa ganha em qualidade e consistência, além de agradar a muitas pessoas, pelo planeta afora. Sei disso, porque já trabalhei com magazines que eram distribuidos fora do pais. Então sei que em alguma coisa colaboro, para o bem da humanidade, levar a muitos, noticia, informação; seja ela educativa, espiritual, ou comercial. O surf tem essa conexão, esse é o nosso style, nosso soul.
Bem, mas aqui registro a novos Momentos, que encontrei no meu acervo, do fotógrafo carioca Rogério Ehrlich, numa edição dos anos 80, número 49 de 1987, com capa de Sudão, na base do air brush. Voce sabe o que é isso malaco? É arte pura, os computers na época, estavam ensaiando os passos para o fotoshop. Mas o surf corria solto na galera da capa, (Pepê, Maraca, Rico, Targão, Ratão, Tico, Mendigo, Betão, Kadinho, Cassiano, Nininha, Glaucia, Helô, Valéria, Tiça etc.) e da moçada bronzeada do Rio, onde tudo efervecia. O Pier ainda estava de pé. A subeditora, Rita Roque, comandava as atrações na revista mais esfuziante, das escaldantes areias de Ipanema e do Rio todo. Bem essa edição, foi só surf e surfwear, que também mostrava a que veio. Então dentro foi show; Alfio Lagnado, Lipe, Manoel Urbano. Pepê, o Russo, José Roberto, hê saudosa maloca! Klécio, Rafael Fico, Valentino, Herminio, Fernando e Zézinho, da Bolt, o Conde e outros mais. Entrevista com o shaper, Vanderbill, o tal do Wendhaussen, que fazia foguetes finissimos na época, a premiação do Alternativa Internacional que era de U$ 80 mil e fechando a fatura, dois textos para, Pety, o Menino do Rio, produzidos por Caetano Veloso e Evandro Mesquita. Rogério, continua em ação na moda, outro dia vi uma matéria sobre ele. Mas sua revista foi um marco no Rio.
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